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    Moraes concede liberdade a youtuber preso por suspeita de envolvimento em atos de 8 de janeiro

    Ministro do STF concordou com entendimento da Procuradoria-Geral da República de que prisão poderia ser substituída por medidas cautelares

    Youtuber Bismark Fugazza
    Youtuber Bismark Fugazza Reprodução

    Lucas MendesLéo Lopesda CNN

    Em Brasília e São Paulo

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória ao youtuber Bismark Fábio Fugazza – sócio do jornalista Oswaldo Eustáquio –, preso em março por suspeita de envolvimento nos atos criminosos de 8 de janeiro.

    A soltura foi determinada por Moraes na quarta-feira (14), mas não há confirmação de que o alvará de soltura já foi cumprido.

    Bismark Fugazza está preso no Complexo Médico Penal, em Curitiba, após ter sido abordado pela polícia no Paraguai e conduzido até a fronteira brasileira.

    Ele era apontado como um dos financiadores e possível incentivador dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano.

    No entanto, no dia 12 de maio, o delegado da Polícia Federal (PF) responsável pelo caso afirmou no relatório final que “não foi possível evidenciar, de maneira minimamente razoável, que Bismark tenha praticado ou promovido a prática dos atos atentatórios às instituições democráticas ocorrido no dia 08/01/2023”.

    No dia 29 do mesmo mês, a Procuradoria-Geral da República (PGR) oficiou pela revogação da prisão preventiva, concedida em decisão de Moraes nesta quarta-feira (14).

    “No presente momento, como salientado pela Procuradoria-Geral da República, não há razões para a manutenção da medida cautelar extrema, cuja eficácia já se mostrou suficiente”, escreveu o ministro.

    “Considerando-se a situação dos autos e a manifestação da Procuradoria-Geral da República, é possível a substituição da prisão preventiva anteriormente decretada por medidas cautelares”, acrescentou.