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    Moraes autoriza acesso de Carlos Bolsonaro às investigações da PF sobre “Abin paralela”

    Na segunda-feira (29), vereador teve celulares e computador apreendidos pela PF após ser alvo de buscas na operação que investiga o monitoramento ilegal de autoridades

    O vereador Carlos Bolsonaro
    O vereador Carlos Bolsonaro Reprodução/Instagram

    Lucas SchroederPedro Duranda CNN

    São Paulo

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na quarta-feira (31) o acesso do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) às investigações da Polícia Federal (PF) sobre o monitoramento ilegal de autoridades pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

    “Ressalto que, uma vez autorizada a vista aos advogados devidamente constituídos, o acesso aos autos permanece até o final da investigação”, escreveu Moraes na decisão.

    Na segunda-feira (29), Carlos Bolsonaro foi alvo de buscas da PF relacionadas à Operação Vigilância Aproximada. Agentes estiveram em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio, em sua residência na Barra da Tijuca e na casa da família em Angra dos Reis, no litoral fluminense, onde Carlos estava com o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Em Angra, a PF apreendeu dois celulares e um computador do vereador. Também foram levadas anotações feitas para a transmissão ao vivo de domingo (28) pela família Bolsonaro. Segundo a defesa do vereador, os agentes apreenderam ainda um tablet de um assessor do ex-presidente, que não estava incluído no mandado de busca e apreensão.

    A PF investiga se Carlos recebeu informações que teriam sido apuradas pelo esquema clandestino de escuta sobre investigações que miravam sua família. No mesmo dia, policiais federais cumpriram buscas em Salvador, onde um computador da Abin foi localizado e apreendido com um dos alvos da ação.

    Na terça-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu quatro diretores da Abin, além do diretor-adjunto do órgão, Alessandro Moretti. Para o posto de Moretti, Lula escolheu Marco Cepik, que comandava a Escola de Inteligência da Abin.

    Veja também – Fontes: Heleno dirá que Ramagem tratava com Bolsonaro