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    Molica: Racha empresarial reforça a ideia de um governo que está perdendo a cabeça

    No quadro Liberdade de Opinião, jornalista analisou nota em que Federação Brasileira de Bancos reforça apoio a manifesto a favor da democracia

    Da CNN , Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta sexta-feira (3), o jornalista Fernando Molica repercutiu a nota da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), na qual reafirma o apoio ao manifesto que pede a pacificação entre os Poderes.

    No comunicado, a entidade, que procurou se desvincular das decisões da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), afirmou que respeita a opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, contrários ao manifesto e, além disso, ameaçam deixar a federação caso ela mantenha o endosso ao documento.

    “Eu não me lembro de nota de banqueiro, que são muito cuidados, pois é uma atividade muito delicada. Banqueiro se manifestar politicamente é algo muito difícil de acontecer”, avaliou Molica. “E há sim essa divisão. A nota da Febraban critica muito a Fiesp, diz que [a entidade] não publicou a nota em uma decisão unilateral.”

    “Vale ressaltar que são entidades, de um modo geral, que ficaram com Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição. Isso é um racha na base de apoio do próprio presidente e afeta o governo. Muitos deputados e senadores têm compromissos ideológicos ou mesmo outros com entidades empresariais”, completou o jornalista.

    Para Molica, o racha mina a base de apoio e torna o governo ainda mais instável. “Quando o governo vai abrindo mão de governar, o poder vai sendo ocupado por outros atores, no Poder Legislativo e até no Judiciário. Isso não é bom para o país. Esse racha empresarial reforça a ideia de um governo que está perdendo a cabeça.”

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Fernando Molica e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Fernando Molica no quadro Liberdade de Opinião / CNN Brasil (3.set.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

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