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    “Minuta do golpe” liga alvos de operação da PF

    Torres, Valdemar, Garnier e Filipe Martins são envolvidos na investigação de tentativa de plano de golpe

    Anderson Torres em seu depoimento à CPI do 8 de Janeiro
    Anderson Torres em seu depoimento à CPI do 8 de Janeiro Geraldo Magela/Agência Senado

    Elijonas Maiada CNN

    Brasília

    O documento que tinha a intenção de mudar o resultado das eleições presidenciais no Brasil em 2022, chamado de “minuta do golpe”, é um elo na investigação da Polícia Federal que apura a tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

    A primeira “minuta do golpe” foi encontrada e apreendida na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, em janeiro do ano passado, antes de ele ser preso. Torres é um dos alvos da operação da PF nesta quinta-feira.

    Além de Torres, Valdemar foi envolvido na situação ao declarar em entrevistas que “todos tinham uma minuta”, mas negou que tenha sido discutida. O presidente do PL também é alvo desta ação da Polícia Federal.

    Filipe Martins, ex-assessor do então presidente Jair Bolsonaro (PL), foi preso nesta operação da PF. Ele é apontado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o coronel Mauro Cid, em delação premiada, como alguém que teria apresentado a minuta a Bolsonaro e aos comandantes das Forças Armadas do Brasil.

    Outro alvo da operação é o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha. Cid disse à PF que o militar viu a minuta e apoiou a ideia de uma tentativa de golpe no Brasil.

    Outro lado

    “Levaram meu telefone e papéis de projetos que venho buscando atuar na iniciativa privada. Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo”, declarou o almirante Garnier.

    As defesas de Felipe Martins e Valdemar não foram encontradas e o espaço segue aberto. O advogado de Torres informou que vai se pronunciar ao tomar conhecimento da situação.