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    Ministro diz que não há relação entre fala de Lula e a operação contra facção criminosa que mirava Moro

    Polícia Federal realizou nesta quarta-feira uma operação contra o PCC, que tinha o plano de sequestrar e matar autoridades

    Kaio TelesGiovanna Inoueda CNN

    Brasília

    O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta quarta-feira (22), em declaração à jornalistas, no Palácio do Planalto, que não há vínculo entre a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a operação realizada pela Polícia Federal contra a facção que planejava crimes contra autoridades, entre elas, o assassinato do ex-juiz e ministro, agora senador, Sergio Moro (União Brasil-PR). Na terça-feira (21), Lula afirmou em entrevista ao portal “Brasil 247” que “só vai estar tudo bem quando eu foder esse Moro”.

    “Essa é uma investigação que iniciou lá no mês de janeiro. A representação junto ao poder judiciário é do dia 13 de março. O recrutamento dos agentes para estarem à disposição do cumprimento dos mandatos é do dia 16”, disse Pimenta.

    Quando foi perguntado se a declaração de Lula daria mais importância à operação, o ministro disse que não tem “vínculo” e destacou também que Lula ficou recluso por 580 dias detido numa solitária. “Não há qualquer nexo, não há qualquer possibilidade de vínculo entre a manifestação do presidente Lula e a operação que foi realizada”, destacou.

    De acordo com Pimenta, a operação demonstra que há uma PF sem aparelhamento do Estado, despolitizada e sem estar a serviço de um projeto político de nenhum partido. Ele ainda acrescentou que a investigação foi executada com sucesso e disse que a declaração do presidente deve ser entendida “dentro do contexto”.

    “Portanto, a manifestação do presidente Lula, deve ser compreendida dentro do contexto, onde ele relata um momento que ele estava vivendo, e que é absolutamente natural e justo o sentimento de indignação que ele expressou”, explicou o ministro.