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    Ministro das Relações Exteriores debaterá inteligência artificial em Paris

    Governo brasileiro defende que a governança da IA reduza desigualdades e respeite os direitos humanos

    Luciana Amaralda CNN , Brasília

    O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participará, nesta semana, da Cúpula de Ação em Inteligência Artificial, em Paris, na França.

    De acordo com o Itamaraty, o ministro participará de um painel nesta segunda-feira (10). Ele falará sobre a experiência brasileira “em governança digital, promoção da integridade da informação e defesa da democracia, elementos centrais dos debates internacionais sobre a IA”.

    O evento em Paris vai abordar cinco eixos:

    • IA a serviço do interesse público
    • IA e o futuro do trabalho
    • Inovação e cultura
    • IA e confiança no meio digital
    • Governança global de IA

    Em nota, o Itamaraty informou que o Brasil defende que a governança da IA seja elaborada de forma a promover o desenvolvimento e a reduzir desigualdades, com respeito aos direitos humanos e acesso não discriminatório.

    “Nesse contexto, considera que as Nações Unidas devem estar no centro da discussão e das decisões sobre IA, por meio de diálogo aberto e equitativo, reconhecendo as necessidades e as prioridades de todos os países, em linha com a implementação do Pacto Digital Global, aprovado em setembro passado”, afirma.

    O Brasil lançou, no ano passado, o chamado Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (IA para o Bem de Todos). A intenção é “alavancar o desenvolvimento econômico e social do país, em contexto de marco regulatório que garanta sua utilização segura, responsável e confiável”, afirma o Itamaraty.

    “Busca-se assegurar que os benefícios econômicos gerados por esse novo cenário sejam distribuídos para toda a sociedade, em vez de ampliar a concentração de poder e riqueza.”

    Um projeto que trata da regulação do uso da Inteligência Artificial no país foi aprovado pelo Senado no fim do ano passado. Agora, o texto está pronto para a análise na Câmara, sem previsão de data. Nem todos os deputados federais ficaram contentes com o conteúdo do projeto aprovado pelos senadores e com a maneira como estes tocaram o tema. Por isso, a perspectiva é que o texto sofra mudanças.

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