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    Ministério das Comunicações diz que Juscelino Filho devolveu diárias de viagem a SP

    Declaração ocorre após uma reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" revelar que dos quatro dias de sua viagem, três foram dedicados a compromissos com cavalos de raça

    O ministro das Comunicações, Juscelino Filho
    O ministro das Comunicações, Juscelino Filho José Cruz/Agência Brasil

    Douglas Portoda CNN

    em São Paulo

    O Ministério das Comunicações disse em nota divulgada nesta quinta-feira (2) que o ministro Juscelino Filho devolveu as diárias referentes à sua viagem a São Paulo entre 26 e 30 de janeiro.

    A declaração ocorre após uma reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” revelar que dos quatro dias de sua viagem realizada com deslocamento em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), três foram dedicados a compromissos com cavalos de raça.

    Segundo a pasta, o ministro cumpriu agenda oficial nos dias 26 e 27 de janeiro, participando de reuniões com a operadora de telefonia Claro; um encontro técnico com a equipe do escritório regional da Telebrás; um compromisso com o gerente regional da Anatel; e, por fim, uma reunião com o grupo BYD.

    No fim de semana posterior, o ministério cita que Juscelino usou de seu direito de praticar atividades de foro particular no estado após cumprimento de agenda oficial.

    “Portanto, é inaceitável aventar qualquer prática ilegal, tampouco imoral da autoridade pública ao desfrutar do seu período de folga para participar de qualquer
    compromisso, no caso em questão.”

    “Como demonstrado, o ministro foi a São Paulo cumprir agenda oficial, de interesse público, conforme divulgado nos meios de comunicação deste ministério. Logo, justifica-se o seu deslocamento via FAB”, explica.

    Ainda alegam que não houve “caráter de urgência” conforme noticiado pelo jornal, uma vez que o termo não conta na documentação oficial enviada à Força Aérea.

    Sobre sua volta à Brasília no dia 30 de janeiro, é esclarecido que Juscelino retornou em um voo compartilhado da FAB com solicitação do Ministério do Trabalho.