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    Ministério da Justiça recebe imagens de agressão a Moraes; PF avançará na investigação

    Vídeos foram solicitados há um mês e meio e serão enviados ainda nesta tarde para a Polícia Federal

    Elijonas Maiada CNN , em Brasília

    As imagens da confusão, agressão e hostilização denunciadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chegaram ao Brasil na tarde desta segunda-feira (4).

    A informação foi confirmada à CNN pelo secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho. As gravações são do aeroporto internacional de Roma, na Itália, onde teria acontecido o caso relatado.

    Com as imagens em posse do Ministério da Justiça, elas são enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Polícia Federal (PF), que avançará nas investigações. Para a PF, o circuito de segurança do local é fundamental para o avançar do inquérito.

    O advogado Ralph Tórtima, que representa os três suspeitos de agressão, pediu ao STF e à PF, em uma petição, “o fornecimento de cópia integral das imagens provenientes da Cooperação Internacional com a República Italiana, imediatamente após o recebimento”.

    Relembre o caso

    Há dois meses, o ministro Alexandre de Moraes relatou ter sido agredido no Aeroporto Internacional de Roma. A Polícia Federal abriu inquérito e aguardava desde então as imagens do aeroporto para continuar com as investigações.

    A solicitação foi feita pelo Departamento de Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça brasileiro às autoridades italianas.

    Os dirigentes então, antes de enviar, pediram parecer do Ministério Público italiano. O órgão foi favorável ao envio e repassou o caso para a Justiça italiana definir o envio.

    Em entrevista à CNN, há dez dias, o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, disse que a demora de um mês para a Itália enviar as imagens ao Brasil foi normal e que estava seguindo o protocolo. Ele relembrou que o país está em férias de verão, com poucos profissionais nos tribunais trabalhando, uma espécie de recesso judiciário.

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