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    Mendonça será relator de representação contra Bolsonaro por mudança no Iphan

    Bolsonaro reclamou de uma interdição que o Iphan fez em uma obra do empresário, Luciano Hang, seu apoiador, e relacionou o caso à mudança que fez no órgão

    Gabriel Hirabahasida CNN

    Em Brasília

    O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhido, nesta sexta-feira (17), como relator de representação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por mudanças no Iphan.

    Em evento promovido pela Fiesp, na quarta-feira (15), Bolsonaro disse que fez mudanças no quadro de funcionários do Iphan após receber a notícia de que uma das obras do empresário bolsonarista Luciano Hang havia sido paralisada.

    “Tomei conhecimento que uma obra de uma pessoa conhecida, o Luciano Hang, estava fazendo mais uma loja, e apareceu um pedaço de azulejo nas escavações. Chegou o Iphan e interditou a obra”, disse o presidente.

    Bolsonaro afirmou que acionou o Ministério do Turismo, responsável pela autarquia.

    “Liguei para o ministro [Gilson Machado Neto] da pasta e [perguntei]: que trem é esse? Porque não sou inteligente como meus ministros. O que é Iphan, com PH? Explicaram para mim, tomei conhecimento, ripei todo mundo do Iphan. Botei outro cara lá”, disse Bolsonaro.

    Indicado por Bolsonaro ao STF, Mendonça tomou posse nesta quinta-feira (16).

    A distribuição do processo foi por sorteio.

    Além da representação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues, a deputada Natália Bonavides (PT-RN) também acionou o STF contra o presidente Bolsonaro por causa das mudanças no Iphan.

    Mendonça também foi escolhido para relatar a representação apresentada por Bonavides por “prevenção”, já que foi escolhido como relator da outra representação. As duas ações vão tramitar juntas.