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    MEC não teve sucesso até aqui, diz autor de programa de governo de Bolsonaro

    Segundo ele, o grupo que se dedicou a elaborar propostas para a pasta na campanha teme uma terceira derrota na área

    Renata Agostinida CNN

     

    Bolsonaro
    O presidente da República, Jair Bolsonaro, acompanha o velório do soldado Pedro Lucas Ferreira Chaves, paraquedista que morreu no Rio (21.jun.2020)
    Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

    Responsável por coordenar o grupo que formulou o programa de governo de Jair Bolsonaro na área da educação, o general da reserva Aléssio Ribeiro Souto afirmou à CNN que a condução da estratégia do MEC até o momento não foi bem-sucedida.

    Segundo ele, o grupo que se dedicou a elaborar propostas para a pasta na campanha teme uma terceira derrota na área. O general disse que é preciso convocar com extrema urgência as principais autoridades em educação para estruturar ações para a área.

    “É essencial que haja uma solução definitiva e duradoura para a Educação. Não custa repetir o velho chavão de que Educação é estratégica e deve receber a mais elevada prioridade na gestão pública de qualquer País”, afirmou. 

    “Como o senhor Ricardo Vélez Rodrigues permaneceu à frente do MEC apenas três meses e o senhor Abraham Weintraub demitiu-se após um ano e dois meses, fica evidenciado que a condução da estratégica pasta da educação não foi bem-sucedida. Isso sem falar no agravamento dos complexos problemas educacionais pela crise da pandemia do coronavírus”, disse o general.

    Souto compôs o núcleo duro da campanha de Jair Bolsonaro e o conhece há mais de 20 anos. Ao lado do general Oswaldo Ferreira e do general Augusto Heleno, que hoje é ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Souto ajudou a formular o programa de governo.

    De acordo com ele, seria um erro colocar um militar no MEC. Ele avalia que o sucessor de Weintraub deve ter sólida formação acadêmica, incluindo doutorado, robusta experiência em gestão pública e capacidade de comunicação com a sociedade.

    “Os integrantes da academia, do universo dos docente e dos discentes precisam enxergar no ministro um dos seus. Portanto, é fundamental que seja alguém do meio educacional civil e sobretudo que seja capaz de dialogar no sol e na sombra, no calor e no frio, na terra e na água, em cima e em baixo, do lado de cá e do lado de lá”.