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    MDB apresenta representação contra Boulos por suposta propaganda no Carnaval

    Partido cita distribuição de leques e presença do pré-candidato nos eventos; à CNN, campanha de Guilherme Boulos informou que materiais e distribuição foram iniciativa dos blocos

    Iuri PittaRenata Souzada CNN , São Paulo

    O MDB, partido do prefeito Ricardo Nunes, apresentou uma representação ao Ministério Público Eleitoral contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, por suposto uso de material de propaganda no Carnaval.

    “A ação constituiu na farta distribuição de brindes ao público, como leques com slogans promocionais da pessoa do précandidato Guilherme Boulos, bem como na distribuição de materiais de propaganda a seu favor, associandoo à festa pública de rua e aos ‘blocos’ de carnaval que lhe serviram de palanque”, diz trecho do documento assinado pelo advogado Ricardo Vita Porto. 

    Procurada pela CNN, a campanha de Guilherme Boulos informou não foi responsável pelos materiais, nem por sua distribuição, tendo sido uma iniciativa dos blocos de Carnaval.

    A sigla destacou ainda a presença de Boulos nos eventos, “havendo ocasiões em que ele mesmo subiu nos palcos móveis e trios elétricos desses eventos”.

    A representação conta com imagens dos materiais cirados, a exemplo de leques personalizados com o slogan “Fica, vai ter (figura de um pedaço de bolo)” e “SP + gostoso com (figura de um pedaço de bolo)”.

    Imagens de leques citados em representação / Reprodução

    Embora não haja menção direta ao pré-candidato, as frases podem ser associadas ao programa comandado por Boulos nas redes sociais nomeado “Café Com Boulos”.

    “É necessária a instauração de investigação, portanto, para a identificação não apenas do responsável pela farta distribuição desse material com o evidente conhecimento de Guilherme Boulos , mas também para a identificação das gráficas que imprimiram o material, o seu custo, e a identificação do responsável pelo seu pagamento”, acrescenta a representação, citando ainda uma série de artigos que tratam de atos de pré-campanha ilícitos.

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