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    Marcelo Queiroga diz que Palácio do Planalto reprovou nome para secretária

    Luana Araújo ficou dez dias na chefia da recém criada Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19

    Natália André, da CNN em Brasília

    O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que o nome indicado para chefiar a recém-criada Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Luana Araújo, foi reprovado pelo Palácio do Planalto. 

    A infectologista ficou 10 dias no cargo e teve a desligamento anunciado no último final de semana. O nome dela foi apresentado por Queiroga, em evento do ministério.

    “É uma pessoa qualificada, que tem condições técnicas para exercer qualquer função pública. Ela não chegou a ser nomeada. Nós encaminhamos o nome dela pras instâncias do governo. Nós vivemos num regime presidencialista. Eu fui indicado por quem? Pelo presidente da República. É necessário que exista validação técnica e também política. Pra todos os cargos”, explicou o ministro a deputados federais, em Comissão de Fiscalização e de Defesa do Consumidor.

    De acordo com Queiroga, essa validação no Palácio do Planalto é necessária para que o presidente tenha condição de implementar as políticas públicas de enfrentamento à Covis.

    Luana Araújo foi escolhida depois que coordenadora do Plano Nacional de Imunização, Francieli Fantinato, recusou o cargo e preferiu continuar no PNI. Araújo é crítica ao tratamento precoce com medicamentos defendidos pelo presidente Bolsonaro, como cloroquina e ivermectina.

    Autonomia no cargo

    Deputados também questionaram Queiroga sobre ele ter ou não autonomia no cargo. E ele disse que “todos estão vendo” que sim, ele tem. “Os resultados estão aí. Julgar o passado, quem julga é a história. Nosso compromisso é o futuro”, finalizou.

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