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    Mantega diz que teto de gastos foi “fracasso” e descarta ser ministro

    Economista integra grupo técnico da equipe de transição nomeada pelo futuro governo federal

    Da CNN

    O ex-ministro da Fazenda e integrante da equipe de transição do novo governo federal, Guido Mantega, classificou o teto de gastos como um “fracasso”.

    “A âncora fiscal, o teto de gastos foi um fracasso. Como eu disse, Bolsonaro tem, aliás, o governo anterior, o governo Temer, ele também teve déficit primário em todos os anos. E foi ele que lançou esse texto de gastos. Então você veja: do ponto de vista fiscal é um fracasso, porque causaram uma estagnação na economia”, disse durante entrevista à GloboNews nesta sexta-feira (11).

    Mantega defendeu ainda a implementação de uma âncora fiscal porque “o país tem que caminhar com o equilíbrio das contas publicas”.

    O nome de Mantega foi confirmado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin na quinta-feira (10). O ex-ministro foi indicado para o grupo técnico de “Planejamento, orçamento e gestão”.

    Sobre a possibilidade de chefiar um dos ministérios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Mantega afirmou: “não vou ser ministro”.

    A analista da CNN Raquel Landim antecipou, na manhã desta sexta-feira, que o ex-ministro enviou uma carta a representantes dos governos americano, chileno e colombiano pedindo o adiamento da eleição para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), marcada para o dia 20 de novembro.

    “Eu recebi alguns telefonemas de colegas, antigos colega, ministros, pessoas da área econômica de países da América Latina se queixando que não estavam satisfeitos com o encaminhamento desta eleição para presidência. Então, eu resolvi entrar em contato, mandei sim um e-mail para a Janet Yellen, secretária do Tesouro americano, e andei conversando com vários ministros da Economia de vários países latino-americanos no sentido de buscar um candidato de união”, confirmou Mantega.

    Segundo Mantega, o candidato brasileiro à presidência do BID, Ilan Goldfajn, “não tem apoio de ninguém”. “Você lançar um candidato sem negociar com outros países, esse candidato ele vai falar sozinho”, acrescentou.

     

    *Publicado por Renata Souza, da CNN

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