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    Mandetta oferece ajuda ao Planalto na transição e planeja balanço

    Mandetta fez o contato após receber ligações de nomes que estão sendo sondados para o cargo por auxiliares de Bolsonaro

    Caio Junqueirada CNN

    O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, procurou dois dos ministros mais próximos do presidente Jair Bolsonaro para oferecer ajuda no processo de transição de sua pasta.

    O ministro da Casa Civil, general Braga Neto, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, foram contatados. A ideia de Mandetta foi se colocar à disposição tanto quanto a eventuais dados que o Planalto queira passar ao sucessor quanto sobre nomes.

    Mandetta fez o contato após receber ligações de nomes que estão sendo sondados para o cargo por auxiliares de Bolsonaro. Ele avalia que já está fora, mas aproveita a reta final para mostrar que segue trabalhando até o último instante.

    Seu interesse é preparar um balanço de sua gestão, até para neutralizar a estratégia em curso no governo de que sua saída teria motivações muito mais técnicas do que políticas. O problema é que ele e sua equipe não sabem como se dará a demissão. Se o presidente irá chamá-lo para conversar, se permitirá uma cerimônia em que ele possa discursar ou se haverá um tuíte ou até mesmo a mera publicação da exoneração no Diário Oficial.  

    É nesse contexto que ele pretende ir a Câmara dos Deputados nesta tarde para falar na comissão especial montada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para tratar de ações de combate ao coronavírus. Sua presença, contudo, ainda não está confirmada. 

    O problema, contudo, é que o próprio Bolsonaro ainda avalia o timing para sua demissão. Há uma avaliação no governo de que talvez seja melhor esperar o pior da crise chegar para que se fortaleça a tese de demissão por desempenho, justamente o que Mandetta e seu partido, o DEM, tentam evitar agora.

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