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    Mais um capítulo desse embate institucional, diz gestor de risco político

    Creomar de Souza avaliou em entrevista à CNN o caso do senador Chico Rodrigues (DEM-RR)

    Da CNN, em São Paulo

     

    O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) referendará, ou não, a decisão tomada pelo ministro Luís Roberto Barroso de afastar o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com R$ 33 mil em dinheiro dentro da cueca durante uma operação da Polícia Federal.

    Para Creomar de Souza, gestor de risco político, “o jogo está bastante complicado”. 

    “É mais um capítulo desse embate institucional que a gente vem sofrendo em ondas”, disse ele em entrevista à CNN.

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    “O Barroso, em algum sentido usando aquilo que lhe cabia como prerrogativa monocrática, decidiu pela suspensão do senador até que o processo devidamente de investigação contra ele fosse dado segmento. E os senadores, em uma espécie corporativista, atuam no sentido de proteger um par porque, no fim das contas cada um deles, pode pensar que amanhã pode ser alvo deste tipo de ação”, argumentou.

    “Caso o plenário decida pelo afastamento, o presidente do Senado [Davi Alcolumbre] vai ter que decidir se compra a briga de ir contra a Suprema Corte e ficar ao lado dos seus pares, ou se coloca seu próprio futuro em xeque tendo em vista que tem interesse de reeleição”.

    (Edição: Sinara Peixoto)

     

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