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    Mais quatro partidos anunciam apoio a Hugo Motta para presidente da Câmara

    Com PSB, Cidadania, PDT e PSDB, deputado do Republicanos já tem o endosso de 12 partidos para a disputa

    Rebeca BorgesLuciana Amaralda CNNAnna Júlia Lopescolaboração para a CNN , Brasília

    As bancadas de PSB, PSDB, PDT e Cidadania anunciaram, nesta nesta terça-feira (5), o apoio à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) para presidente da Câmara.

    Com o anúncio das quatro siglas, Motta passa a ter o apoio de 12 partidos na disputa pela sucessão de Artur Lira (PP-AL), atual presidente da Casa, de quem tem apoio.

    Juntos, esses partidos possuem 373 deputados:

    • PDT (18 deputados);
    • PSB (14 deputados);
    • PSDB (12 deputados);
    • Cidadania (5 deputados);
    • PL (92 deputados);
    • PT (68 deputados);
    • PP (50 deputados);
    • Republicanos (44 deputados);
    • MDB (44 deputados);
    • Podemos (14 deputados);
    • PCdoB (7 deputados);
    • PV (5 deputados).

    Para ser eleito presidente da Câmara, o candidato precisa dos votos de 257 deputados. A votação é secreta, e é registrada em cabines eletrônicas nos plenários.

    “Convergência”

    Líder do PSDB, Adolfo Viana (BA) disse que Motta tem a “capacidade de construir convergências”. “Queremos estar ao seu lado pelos próximos dois anos, ajudando o país a encontrar os caminhos que ele merece”.

    O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) também citou Motta como uma nome de “convergência”. “Queremos estar ao seu lado na construção de um parlamento mais altivo, construtivo e decisivo na construção das políticas públicas”.

    O Cidadania, que integra federação partidária com o PSDB, foi representado por seu líder na Câmara, Alex Manente (SP). Ele disse que o partido confia na “condução, nos princípios, nos valores” de Motta. “Certamente estaremos aqui na Câmara dos Deputados para colaborar, agregar valor”.

    “Unanimidade”

    Mais tarde, o PSB anunciou o apoio em evento com as presenças da deputada Tabata Amaral (SP) e o prefeito reeleito do Recife, João Campos.

    Ela destacou a importância de “termos um jovem também” na disputa. Motta tem 35 anos de idade e Tabata irá completar 31 no próximo dia 14. “A gente sabe que a Câmara é diversa e eu também sinto isso no nosso Brasil”, disse. “Você vai ter tamanho e visão para liderar para fora”.

    Já Campos disse que o PSB construiu “unanimidade na bancada” em torno de Motta, o que, para ele, “é muito importante”. “Eu não tenho nenhuma dúvida de que a gente tem uma missão importante pela frente”, completou citando um compromisso com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de prezar pela Constituição, a harmonia e a independência.

    O líder do PDT na Câmara, Afonso Motta (RS), também citou que seu partido decidiu apoiar Motta por unanimidade na bancada.

    O líder da maioria na Casa, deputado André Figueiredo (PDT-CE), disse ter confiança de que o candidato dará continuidade ao trabalho feito por Lira e de que, apesar de não terem necessariamente convergências ideológicas, eles têm “a pauta da defesa da democracia e de um Parlamento forte”.

    “Poder protagonista”

    O candidato a presidente da Câmara participou dos dois encontros e agradeceu pelo apoio dos partidos.

    Segundo Motta, o desafio é ter a Casa “funcionando” apesar do extremismo no Brasil. Para ele, ter a Câmara “construindo uma candidatura consensual” é um ponto positivo.

    “Poder ter no Parlamento a condição de sermos um poder protagonista e não sermos apenas um poder que analisa o que chega do Executivo. Ter a nossa agenda própria, ter um alinhamento com o Senado”, completou Motta. “Eu quero deixar aqui de maneira muito precisa que o nosso compromisso é com o país”, completou.

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