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    Maia, Alcolumbre e Guedes defendem juntos agenda de retomada econômica

    Falando com a imprensa após jantar, deputado, senador e ministro trocaram elogios e sinalizaram disposição em trabalharem juntos

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), adotaram tom de união em prol de uma agenda de reformas econômicas durante um jantar nesta segunda-feira (5).

    Guedes e Maia viveram semanas de atritos públicos. Falando com a imprensa na sequência do encontro, o ministro, deputado e senador trocaram elogios e sinalizaram disposição em trabalhar juntos.

    “Quero agradecer e retribuir ao Rodrigo. Os interesses do Brasil estão acima de qualquer divergência”, disse Guedes, elogiando a atuação de Maia nos projetos econômicos do governo Bolsonaro, incluindo a reforma da Previdência.

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    Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite desta segunda-feira (5)
    Foto: CNN (05.out.2020)

    Em sua fala, Rodrigo Maia disse que se desculpou por ter sido “indelicado e grosseiro” com Paulo Guedes e relembrou o apoio que recebeu do ministro da Economia para ser reeleito presidente da Câmara, em fevereiro de 2019.

    Maia defendeu a criação de um novo programa de transferência de renda e outras medidas, sem abdicar da política fiscal de controle dos gastos públicos. “Nós estamos unidos dentro do teto de gastos”, completou.

    Presente no encontro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), falou que o jantar marca a reaproximação em prol de uma agenda comum. “Reaproximação com uma agenda que é institucional, que é republicana e que é favor do brasil e dos brasileiros”, disse o senador.

    Maia também foi ao Twitter falar sobre o encontro: “A situação fiscal do Brasil hoje requer união, diálogo e equilíbrio. Sem as reformas, o país entrará numa crise econômica muito grave. A partir de amanhã [terça-feira, 6], precisamos retomar os trabalhos em torno da agenda de reformas, que não vai parar independentemente das eleições municipais”.

    O presidente da Câmara dos Deputados também afirmou que o teto de gastos é a “principal urgência, além da reforma tributária e da reforma administrativa encaminhada pelo governo”.