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    Lula vai ao Amazonas nesta terça (10) monitorar impactos da estiagem

    Presidente visitará regiões ribeirinhas e se reunirá com autoridades municipais; ele deve anunciar medidas de combate à seca

    Da CNN , Brasília

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará no Amazonas nesta terça-feira (10) para tratar sobre o enfrentamento à seca extrema que atinge a região.

    O presidente visitará comunidades afetadas e se reunirá com autoridades municipais. Ele estará acompanhado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

    Lula começará sua incursão no município de Manaquiri, região metropolitana de Manaus, onde diversas comunidades rurais estão isoladas.

    Depois, o presidente seguirá para o município de Tefé, no interior do Amazonas. Na cidade, a prefeitura decretou situação de emergência devido à seca dos rios no dia 14 do último mês.

    Na hora do almoço, o petista estará na capital, Manaus. Ele dará entrevista para uma rádio local e, em seguida, se reunirá com prefeitos de municípios do Amazonas afetados pela estiagem. Deve anunciar crédito extraordinário e medidas de combate à situação.

    Segundo a previsão, o presidente retornará a Brasília no fim do dia.

    Os rios da Amazônia têm registrado recordes de baixas cotas nas últimas semanas. No fim do mês passado, o rio Solimões esteve três metros abaixo da média no mesmo período do ano; alguns de seus afluentes, como os rios Madeira e Acre, registram cotas próximas aos mínimos históricos.

    As informações são do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão ligado ao Ministério da Defesa.

    Em 21 de agosto, o governo federal realizou uma reunião no Palácio do Planalto para tratar de medidas para amenizar os impactos da seca no norte.

    Na ocasião, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional informou o repasse de R$ 11,7 milhões para ações de Defesa Civil nos estados do Amazonas e Roraima e também reconheceu a situação de emergência em 53 municípios do Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia.

    *Com informações da Agência Brasil

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