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    Lula sinaliza que posições de Zanin não influenciarão nova escolha ao STF

    Apesar das preferências do petista, nome da desembargadora Simone Schreiber tem ganhado apoio dentro do governo federal

    Gustavo UribeTainá FalcãoDaniel Rittnerda CNN

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou a auxiliares do governo que as posições recentes do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin não influenciarão sua escolha para o sucessor da ministra Rosa Weber, que se aposenta compulsoriamente no início de outubro.

    Desde a semana passada, dirigentes de esquerda têm criticado o último indicado do presidente para a Suprema Corte por posições consideradas conservadoras em julgamentos.

    Zanin não reconheceu a insignificância em furto de itens com valor de até R$ 100 e votou contra a equiparação de ofensas à comunidade LGBTQIA+ com injúria racial e a descriminalização da maconha para uso pessoal.

    Lula, no entanto, indicou que não pretende ceder a pressões e que o perfil que pretende indicar para a Suprema Corte segue o mesmo: um nome que seja de perfil garantista e contrário à operação Lava Jato.

    O petista também sinalizou que o critério de gênero não será determinante, apesar de estar sendo cobrado a indicar uma mulher, sobretudo por dirigentes de esquerda.

    Como apurou a âncora da CNN Raquel Landim, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, são avaliados pelo presidente.

    Além dele, tem ganhado apoio no governo federal a indicação da desembargadora Simone Schreiber. Ela teria a simpatia do ministro da Justiça, Flávio Dino, e da cúpula nacional do PT.

    Vídeo: Zanin vira alvo de críticas da esquerda por votos

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