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    Lula reúne ministros e líderes para debater articulação e prioridades do governo no Congresso

    Encontro no Planalto na manhã desta segunda discute agenda da semana na Câmara e no Senado

    Isabel Megada CNN , Brasília

    Pela segunda semana seguida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) coordena uma reunião com ministros e líderes para discutir a articulação política e as prioridades do governo na pauta do Congresso Nacional. A agenda no Planalto está confirmada para as 9h desta segunda (10).

    Foram convocados o líder do Governo no Congresso, Senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP); o líder do Governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA) e o líder do Governo na Câmara dos Deputados, Deputado José Guimarães (PT-CE).

    Também foram chamados os ministros palacianos, Rui Costa, da Casa Civil; Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral; Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais; o ministro interino da Secretaria de Comunicação Social, Laercio Portela; e o chefe da equipe econômica, Fernando Haddad.

    Haddad terá como missão negociar com o Congresso medidas de compensação para desonerar setores e municípios em 2024 e fazer a transição para voltar a reonerar a folha de pagamento nos próximos anos.

    As alternativas impostas por uma medida provisória editada na semana passada não agradaram diversos setores e parlamentares envolvidos nas articulações.

    No Congresso, o governo tem como prioridade a pauta econômica, com destaque para a regulamentação da reforma tributária, que o Planalto gostaria de ver aprovada quanto antes.

    Para esta semana, articuladores acompanham com atenção a previsão da votação final na Câmara dos Deputados do projeto de lei do Mover, o programa de descarbonização da indústria automotiva, que incluiu a taxação de compras internacionais.

    Pautas da Comissão de Constituição de Justiça da Câmara, como a PEC das Drogas e o projeto de lei que pode anistiar presos do 08/01 também estão no radar.

    Outro tema de atenção é um projeto de lei que proíbe delações premiadas feitas por pessoas presas, que voltou à tona e pode ter um pedido de urgência analisado pelos deputados.

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