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    Lula reforçou que governará dialogando com estados, diz governador da Bahia após reunião

    Jerônimo Rodrigues disse que reunião com presidente no Palácio do Planalto foi para desenhar participação das unidades federativas em questões como a do ICMS dos combustíveis

    Gabriel FernedaVinícius Tadeuda CNN

    em São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os governadores dos 26 estados e Distrito Federal realizaram uma reunião nesta sexta-feira (27), no Palácio do Planalto, onde foi decidida a criação de um conselho de diálogo federativo, batizado de Conselho da Federação, além de um plano de investimento de obras comuns do governo federal, estados e municípios.

    Em entrevista à CNN nesta sexta-feira após o encontro, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que o presidente Lula reforçou que irá dialogar com os estados ao longo de seu governo.

    “Saímos com uma autoestima elevada [da reunião]. Lula reforçou que irá governar nos próximos quatro anos dialogando, fortalecendo essa agenda federativa com os estados, com o Parlamento e com os municípios”.

    Jerônimo disse que a reunião foi feita para que os estados saibam qual será sua participação em assuntos como reforma tributária e ICMS dos combustíveis.

    “Não aprofundamos, nem ICMS, nem combustíveis, nem todas as perdas que tivemos no ano passado, na nossa arrecadação dos estados. Mas o que ficou patente é uma reunião pra a gente poder desenhar a forma em que os estados irão participar da construção de possíveis mudanças nesses temas de reforma tributária, arrecadação de ICMS e preço de combustíveis. Ficou combinado que teremos assento nesse momento de construção”.

    Por fim, o governador da Bahia disse que não estava prevista as perdas sofridas devido a alíquota de ICMS dos combustíveis, e qualificou a questão como “muito urgente”.

    “Questão é muito urgente. Governadores estavam com seus orçamentos todo programado, não estava previsto nenhum corte, ou queda de receitas. Como mudou a regra do jogo com o jogo acontecendo, a herança fica pra essa próxima gestão. Então é um fato urgente. Os governadores não estavam preparados para uma mudança como esta”.