Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Lula quer testar Cappelli como interino na Justiça, dizem fontes

    Presidente pretende deixar para fevereiro decisão sobre sucessor de Dino na pasta

    Gustavo Uribeda CNN , em Brasília

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou a um grupo de aliados que pretende testar o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, como interino no comando da pasta.

    Com a indicação de Flávio Dino para a Suprema Corte, o ministro deve ficar à frente da pasta até a terceira semana de dezembro, até que a indicação seja aprovada pelo Senado Federal.

    Dino já defendeu a Lula que Cappelli o suceda, segundo apurou a CNN. O auxiliar, na avaliação de Dino, já mostrou capacidade para o posto, quando foi interino tanto na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal como no Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

    A ideia é que Lula o mantenha na função até fevereiro. E, no próximo ano, tome uma decisão. Além de Dino, Cappelli também conta com apoio na cúpula nacional do PSB.

    Lula já repetiu mais de uma vez a interlocutores que, para amenizar a escolha de um homem para a Suprema Corte, gostaria de uma mulher para a Justiça.

    Nesse caso, separaria Justiça de Segurança Pública. A nova pasta, à qual seria associada a Polícia Federal, poderia ficar sob o comando de Cappelli, apesar de resistências dentro da Polícia Federal (PF).

    Já Justiça poderia ser assumida pela ministra Simone Tebet, do Planejamento, ou pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que ficou sem cadeira ministerial após a posse do petista.

    Lula tem afirmado que, caso decida manter a estrutura no formato atual, prefere colocar um nome de sua confiança do que atender a uma demanda partidária ou de gênero.

    Se decidir pelo nome de Tebet, Lula já foi aconselhado a fazer um anúncio conjunto, contemplando o PT com o Ministério do Planejamento.

    A ideia é evitar dar margem para uma pressão do bloco do centrão pelo posto, considerado estratégico na definição dos recursos para emendas parlamentares.

    Veja também – Dino diz que “mudará roupa” caso seja aprovado: “Ministro do STF não tem lado político”

    Tópicos