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    “Sem pirotecnia”, Lula promete mostrar situação do Brasil mapeado pela equipe de transição

    Intenção é revelar para a sociedade "com a maior seriedade e sobriedade" o que a transição encontrou como resultado do atual governo, diz petista

    Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito
    Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito Ricardo Stuckert

    Por Célia Froufe, Eduardo Gayer, Eduardo Rodrigues e Amanda Pupo, do Estadão Conteúdo

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu, para as vésperas do Natal, apresentar um quadro sobre o Brasil mapeado pela equipe de transição.

    “Vamos mostrar área por área para que vocês saibam como está o Brasil no dia 20 ou 21 de dezembro”, disse ele nesta sexta-feira (9) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília, momentos depois de anunciar seus cinco primeiros nomes para os ministérios.

    De acordo com Lula, a intenção é revelar para a sociedade “com a maior seriedade e sobriedade” o que a equipe de transição encontrou como resultado do atual governo “sem show de pirotecnia”.

    “Não queremos isso. Queremos que a sociedade saiba como estão saúde, educação, ciência, aposentados, trabalhadores”, citou.

    “Se nós não apresentarmos agora, seis meses depois estarão nas nossas costas os desmandos feitos pelo atual governo. É um governo com corpo muito grande e cabeça muito pequena, um governo que preferiu fazer fanfarrices, falar e falar, e não conseguiu resolver os problemas que um governo precisa resolver”, afirmou.

    O presidente eleito agradeceu a senadores que votaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estouro, afirmando que não se trata de uma tramitação do governo Lula. “É para resolver problema do orçamento feito por Bolsonaro”, acusou.

    Ele salientou que é preciso continuar a pagar R$ 600 para o programa que voltará a se chamar Bolsa Família, além de R$ 150 para mães com filhos de até seis anos.

    Lula também comentou que possivelmente não haja recursos sequer para a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida.

    “É preciso darmos uma organizada, Haddad, pegar informações com o conselho curador do FGTS para as pessoas mais pobres voltarem a ter chance e ter casa pelo Estado”, disse, mencionando a ex-ministra Miriam Belchior, que hoje é uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Infraestrutura da equioe de transição, e que é uma das cotadas para assumir uma pasta.