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    Lula pretende dividir Esplanada dos Ministérios em três grupos, dizem aliados

    A intenção do petista, no entanto, é deixar os anúncios de pastas para partidos aliados para depois da aprovação da PEC do Estouro pela Câmara dos Deputados

    Gustavo Uribe

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva pretende dividir a nova Esplanada dos Ministérios em três grupos. A intenção é de que cada um deles seja contemplado com um terço das pastas, ou seja, cerca de dez postos no primeiro escalão.

    Em conversas reservadas, relatadas à CNN, o futuro presidente sinalizou a um grupo de aliados que a distribuição deve ser feita entre cota pessoal, indicações petistas e partidos aliados.

    A tendência é de que o último grupo seja o último a ser anunciado, ficando para depois da aprovação da PEC do Estouro pela Câmara dos Deputados, o que cobraria fidelidade de siglas aliadas à proposta que garante o pagamento de um Bolsa Família de R$ 600.

    A expectativa é de que o segundo anúncio de integrantes da equipe ministerial seja feito nesta terça-feira (13), dia em que o petista pretende transformar em uma data comemorativa, já que se refere ao número do partido nas urnas eletrônicas.

    Na cota pessoal, são esperados os anúncios, por exemplo, da cantora Margareth Menezes para a Cultura, da senadora Simone Tebet (MDB-MS) para Desenvolvimento Social e da socióloga e pesquisadora Nísia Trindade para a Saúde.

    A cota pessoal também deve ser preenchida para Planejamento. As principais cotadas são as economistas Ana Carla Abrão e Esther Dweck.Para os ministérios petistas, Lula avalia contemplar o deputado federal Alexandre Padilha (SP) na Secretaria de Governo, o senador Jean Paul Prates (RN) em Minas e Energia e a deputada federal Maria do Rosário (RS) em Direitos Humanos.

    Já nas indicações políticas o petista avalia o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) para Infraestrutura, o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) para Cidades e a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) para Turismo.O União Brasil, partido de centro-direita, ainda é uma incógnita. O governo de transição já sinalizou a intenção de abrir espaço para a sigla na Esplanada dos Ministérios, em especial com a nomeação do senador Davi Alcolumbre (AP).

    O partido, contudo, ainda não tomou uma decisão.