Lula pretende ampliar número e aumentar diversidade no Conselhão
A ideia é elevar o número de cadeiras para 150 e incluir povos originários, influenciadores digitais e representantes da classe artística no colegiado que será recriado em março
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende ampliar o número de participantes e aumentar a diversidade no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, que será recriado pelo governo petista.
A ideia é que o comitê de diálogo com a sociedade civil tenha o seu número de assentos ampliados. No primeiro mandato de Lula, o colegiado era composto de 96 participantes, a maior parte de empresários e sindicalistas.
Agora, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela reformulação do colegiado, pretende ampliar para 150 assentos, com as presenças de representantes dos povos originários, influenciadores digitais e representantes da classe artística.
A lista já foi elaborada e agora aguarda a avaliação do presidente petista, que deve bater o martelo no retorno de viagem aos Estados Unidos para que o Conselhão seja recriado oficialmente em março.
O Conselhão chegou a funcionar na gestão de Michel Temer (MDB), após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), mas foi extinto no início do governo Jair Bolsonaro (PL). A queixa é de que o colegiado representava custo alto na compra de passagens aéreas.