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    Lula pede fim da guerra em encontro com representantes da Rússia e Ucrânia

    "No Brasil temos a tradição de defender a integridade das nações e vamos conversar com quem for possível pela paz", disse presidente eleito, que conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, no início deste mês, para discutir as relações Brasil-Rússia

    Presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva
    Presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assiste à apresentação dos ministros indicados para seu governo no prédio do governo de transição em Brasília, Brasil, 29 de dezembro de 2022. REUTERS/Adriano Machado

    da Reuters

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se neste sábado (31) com representantes da Rússia e da Ucrânia antes de sua posse e pediu o fim da guerra entre os dois países.

    Lula, que tomará posse neste domingo (1) disse no Twitter que se reuniu separadamente com a presidente do Conselho da Federação Russa, Valentina Matvienko, e com a vice-primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko.

    As duas estiveram no Brasil para representar seus países na posse de Lula e se encontraram com ele e seu futuro ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, segundo fotos divulgadas por Lula.

    Lula disse ter dito a Matvienko que o Brasil deseja “paz e que as partes encontrem um ponto comum para o fim do conflito”, que começou quando Moscou enviou tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro.

    Ele disse que Svyrydenko lhe trouxe um relato sobre a situação de seu país.

    “No Brasil temos a tradição de defender a integridade das nações e vamos conversar com quem for possível pela paz”, disse Lula, que conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, no início deste mês para discutir as relações Brasil-Rússia.

    Lula tem procurado compartilhar a mensagem de que “o Brasil está de volta” no cenário global após quatro anos sob o governo do presidente Jair Bolsonaro, cuja supervisão frouxa do meio ambiente e ataques ao sistema eleitoral de seu país afastaram muitos diplomatas.

    Espera-se que Lula viaje para os Estados Unidos, China e Argentina no início de seu mandato, enquanto fontes disseram à Reuters que o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron podem visitá-lo em Brasília já em janeiro.

    (Por Gabriel Araujo, edição de Rosalba O’Brien)