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    Lula lembra queda de popularidade no começo do ano e diz que governo está em fase de “colheita”

    Presidente cita expectativa sobre governo e diz que leva algum tempo até que políticas anunciadas gerem resultado

    Renata Souzada CNN , São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista a agências internacionais na segunda-feira (22), que a queda de popularidade de seu governo, apontada em pesquisas de opinião nos primeiros meses do ano, poderia estar relacionada ao intervalo entre os anúncios e a implementação das políticas públicas do Executivo federal.

    “Lá para o meio de janeiro, fevereiro, quando fazia a pesquisa, e: ‘o Lula está caindo, o Lula está caindo’. Eu falava: ‘[Paulo] Pimenta, pelo amor de Deus, o povo está certo, Pimenta. O povo está correto, eu não entreguei nada ainda'”, começou.

    “Eu fui eleito gerando uma expectativa muito grande. Eu já estou há um ano e dois meses, e não entreguei nada. Eu já fiz quase 89 lançamentos de políticas públicas dentro do Palácio, mas até você lançar a política pública e ela chegar, é como a água do chuveiro, que você liga e ela vem gelada primeiro, você fica esperando para ela esquentar”, continuou.

    Em março, ao menos três pesquisas de diferentes institutos mostravam queda de popularidade na gestão de Lula.

    O presidente, porém, avaliou que agora o governo federal chegou na fase da “colheita”.

    “A economia é a mesma coisa. Na hora que você planta, leva um tempo para germinar e você começar a colher. Então, agora nós estamos em uma fase de colheita.”

    Em duas pesquisas mais recentes que mediram a aprovação do petista, Genial/Quaest e Ipec, divulgadas há duas semanas, o índice oscilou positivamente.

    Citando as promessas de seu governo, Lula destacou as escolas em tempo integral, os institutos técnicos e o programa Pé-de-Meia.

    “Então eu estou ciente que nós vamos entregar um Brasil mais produtivo, mais feliz, com mais gente consumindo, tendo carro, viajando, sorrindo, com mais gente falando de amor e com menos gente falando de ódio, e com menos fake news”, afirmou.

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