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    Lula e Biden conversarão sobre atos criminosos nos dois países, dizem auxiliares

    Presidente também deverá encontrar parlamentares democratas, a exemplo do senador Bernie Sanders

    Tainá Falcãoda CNN , em Brasília

    A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos Estados Unidos, prevista para o próximo dia 10 de fevereiro, deverá retomar com os norte-americanos o diálogo interrompido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O ex-mandatário esteve no país pela última vez, em 2019, ainda sob a liderança do ex-presidente Donald Trump, do partido Republicano.

    Fontes ligadas ao Itamaraty indicaram à reportagem que a defesa da democracia será o principal assunto discutido entre o presidente brasileiro e o democrata americano.
    Joe Biden telefonou para o presidente Lula depois dos ataques criminosos de oito de janeiro.

    As manifestações contrárias ao resultado das eleições presidenciais se assemelham aos ataques ao Capitólio, em janeiro de 2021.

     

    Para diplomatas consultados pela CNN, o encontro retoma ponte entre “duas democracias que superaram testes de estresse fortes nos últimos anos”.

    É esperado também que Lula e Biden conversem sobre a guerra na Ucrânia. O presidente Lula chegou a mencionar recentemente a possibilidade da criação de um grupo de países que não estão diretamente envolvidos com o conflito para mediar as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.

    A ministra Marina Silva estará nos Estados Unidos com Lula, que também deverá abordar assuntos relacionados ao meio ambiente, como mudanças climáticas e a crise dos povos ianomâmis. Fernando Haddad, da Fazenda e Anielle Franco, da Igualdade Racial estarão na comitiva.

    O petista também deverá dedicar parte da agenda a um encontro com parlamentares Democratas, a exemplo do senador Bernie Sanders e da deputada Alexandra Ocasio-Cortez.

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