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    Lula e Alckmin defendem melhorar comunicação para PEC da Transição

    Segundo interlocutores de ambos, objetivo é explicar melhor a proposta para evitar ruídos com setores específicos

    Caio Junqueira

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice Geraldo Alckmin (PSB) avaliaram nas reuniões nesta segunda-feira (7) que, antes de apresentar o formato definitivo da PEC da Transição, é preciso comunicar melhor a proposta e e ampliar as consultas políticas para sua aprovação.

    Segundo interlocutores de ambos, a leitura foi de que é preciso explicar melhor a necessidade da PEC para evitar ruídos, especialmente com setores específicos da sociedade.

    Nesta segunda-feira, por exemplo, o mercado reagiu mal a um pacote de fatores como a revelação pela CNN de que a minuta inicial da PEC previa uma licença para gastar de R$ 175 bilhões e a informação de que o PT defende Fernando Haddad no Ministério da Economia. Há o sentimento de que falta um debate sobre qual será a nova âncora fiscal do governo Lula.

    Em razão disso, a leitura foi de que antes de apresentar a PEC, é necessário explicá-la melhor. Um dos pontos debatidos para explicar a PEC é atribuir a sua necessidade aos cortes que o governo Jair Bolsonaro fez no Orçamento de 2023 em áreas sociais.

    Paralelamente, avaliou ser necessário ampliar as consultas políticas sobre sua aprovação e tentar construir o máximo possível de um consenso em torno dela. Em razão disso, nesta terça-feira Geraldo Alckmin e lideranças petistas irão fazer consultas a lideranças políticas em Brasília para tentar captar qual formato de PEC seria mais viável politicamente.

    Na quarta-feira (9), Alckmin deve se reunir com o presidente da Comissão Mista de Orçamento na Câmara, Celso Sabino (União Brasil-PA), e com o relator-geral do Orçamento no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), para tentar finalizar um texto. No mesmo dia, Lula deve iniciar a série de encontros com presidentes dos poderes, ocasião em que também deverá falar sobre o assunto, especialmente com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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