Lula diz que tomará a vacina na semana que vem e defende medidas contra Covid
De acordo com o petista, não importa de qual país vem o imunizante e nem quantas doses serão aplicadas
Em discurso após se tornar elegível novamente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que vai tomar a vacina contra a Covid-19 na próxima segunda-feira (15). De acordo com o petista, não importa de qual país vem o imunizante e nem quantas doses serão aplicadas.
Lula pediu para que a população também se vacine e defendeu medidas para evitar a proliferação do vírus.
“Tome a vacina porque a vacina é uma das coisas que pode livrar você da Covid-19. Mas mesmo tomando vacina, não ache que assim que tomar vacina você vai tirar a camisa, já ir para o boteco pedir uma cerveja gelada e ficar conversando. Não! Você precisa continuar fazendo o isolamento, utilizando máscara e alcool em gel. Esse vírus essa noite matou quase 2 mil pessoas. As mortes estão sendo naturalizadas”, disse.
Na última segunda-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou em decisão monocrática, as condenações do ex-presidente definidas pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Com essa determinação, Lula se torna elegível novamente.
Para Fachin, a 13ª Vara Federal de Curitiba não tem competência para julgar os processos. A Justiça Federal do Distrito Federal analisará, agora, os processos.
Na terça-feira (9), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal retomou nesta terça-feira o julgamento do pedido de suspeição do ex-juiz Sergio Moro realizado pela defesa de Lula.
Apesar de o ministro Edson Fachin anular as condenações relativas ao petista e defender que a petição sobre a suposta parcialidade do magistrado havia perdido o objeto, o ministro Gilmar Mendes incluiu o item na pauta da sessão.
Dos integrantes da Segunda Turma, Edson Fachin e Carmen Lúcia votaram contra o pedido da defesa de Lula. Já Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela declaração de suspeição do ex-juiz Sergio Moro.
Nunes Marques, o mais novo ministro da Corte, pediu vista do processo e se disse impossibilitado de votar por não conhecer profundamente o caso.
Fachin e Carmen Lúcia disseram no julgamento que esperarão o posicionamento do ministro Nunes Marques para se manifestar novamente.