Lula deve se vacinar contra Covid-19 na abertura da campanha de vacinação nesta segunda (27)
Presidente defendeu durante a campanha eleitoral o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações e criticou as ações de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se vacinar nesta segunda-feira (27) contra a Covid-19 no lançamento da campanha nacional de vacinação.
A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e pelo Ministério da Saúde.
A cerimônia acontecerá no Centro de Saúde nº 1 no Guará, região administrativa do Distrito Federal. Lula estará acompanhado da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O governo busca retomar a confiança da população na vacinação em contraposição à postura de Jair Bolsonaro à frente da Presidência. Lula já é vacinado contra a Covid-19 com as quatro doses disponíveis até o momento.
O ex-presidente Bolsonaro desincentivou a vacinação, fez acusações infundadas contra os imunizantes e colocou seu cartão de vacinação sob sigilo quando foi questionado sobre se havia sido imunizado.
Por outro lado, Lula defendeu durante a campanha eleitoral o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações e criticou as ações de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia.
O Brasil registrou o primeiro caso de Covid-19 há três anos, em 26 se fevereiro de 2020. Desde então, mais de 37 milhões de casos foram diagnosticados e 698,9 mil pessoas morreram.
O Movimento Nacional pela Vacinação, que será lançado nesta segunda-feira, vai distribuir doses bivalentes para o grupo prioritário nesta primeira etapa: idosos, pessoas com baixa imunidade, pessoas com deficiência, gestantes e puérperas e comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas, além de profissionais da saúde.
Depois, a vacinação se estenderá para a população que ainda precisa concluir o esquema básico de proteção — primeira e segunda dose e as doses de reforço.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 19,1 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em atraso, além de 68,6 milhões que não voltaram para receber a primeira dose de reforço e 30,2 milhões atrasados com a segunda dose de reforço.
