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    Lula deve ir a Paris para cúpula de Macron sobre financiamento climático

    Presidente deve viajar entre os dias 20 e 23 de junho para comparecer à conferência sobre modelos de financiamento globais para enfrentar as mudanças climáticas

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa de almoço com embaixadores africanos em razão do Dia da África, no Palácio do Itamaraty, em Brasília
    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa de almoço com embaixadores africanos em razão do Dia da África, no Palácio do Itamaraty, em Brasília FREDERICO BRASIL/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

    Priscila Yazbekda CNN

    em Paris

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mais uma viagem prevista na sua agitada agenda internacional do primeiro semestre de 2023.

    Fontes do governo disseram à CNN que ele deve viajar à França, entre os dias 20 e 23 de junho, para participar de uma conferência climática, promovida pelo presidente francês, Emmanuel Macron.

    A cúpula “Novo Pacto Global de Financiamento” vai acontecer em Paris, entre os dias 22 e 23 de junho, e contará com a participação de diversos líderes globais.

    A ideia de discutir um pacto global foi anunciada por Macron durante a COP27, em novembro de 2022, no Egito, em meio à decepção com a falta de resultados concretos da cúpula sobre o clima.

    O objetivo do presidente francês é propor uma reforma do sistema financeiro global, para que os países mais pobres sejam capazes de lidar com desafios ligados às mudanças climáticas.

    A ideia seria discutir um novo contrato entre os países do Norte e do Sul global — referência a países avançados e nações de baixa e média renda — que viabilize projetos hoje travados por questões financeiras.

    Além do clima, devem ser discutidos temas como combate à pobreza, reforma de organismos multilaterais, como Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, e soluções para países endividados.

    Lula e Macron se encontraram durante a cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão, no dia 20 de maio. Segundo o governo francês, os presidentes conversaram sobre como mobilizar mais dinheiro contra a pobreza e para ajudar os países menos desenvolvidos na adaptação às mudanças climáticas.

    Pouco antes, nos dias 10 e 11 maio, a embaixadora Amélie de Montchalin, representante da França na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos países ricos, esteve no Brasil para convidar Lula a participar da conferência de Macron.

    Na ocasião, a embaixadora afirmou que a presença brasileira era muito importante, sobretudo por causa da Amazônia.

    Visita ao papa no radar

    Fontes do governo afirmam ainda à CNN que Lula avalia esticar a viagem para outro país após a passagem por Paris. Uma das opções seria a Itália, para um possível encontro com o papa Francisco, no Vaticano.

    Na quarta-feira (31), Lula conversou com o pontífice por telefone e logo depois mencionou em suas redes sociais a possibilidade de uma visita ao papa.

    “Devemos ter uma audiência no Vaticano nos próximos meses e convidei o Santo Padre para visitar o Brasil”, disse o presidente no Twitter.