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    Lula deixa o Brasil rumo a cúpula em Cuba e à Assembleia da ONU, nos EUA

    Presidente participa de Cúpula de Líderes do G77+China e da Assembleia Geral das Nações Unidas

    Beatrice MesianoMariana Albuquerqueda CNN , Brasília

    Menos de uma semana depois de participar, na Índia, de um encontro do G20, a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inclui ida a Cuba, para a Cúpula de Líderes do G77+China nesta sexta-feira (15), e para os Estados Unidos, onde participará da abertura da 78ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

    Os eventos acontecem nos dias 15 e 16 em Havana e dia 19 em Nova York.

    Primeira parada

    O encontro em Cuba terá como tema “os desafios atuais para o desenvolvimento, papel da ciência, da tecnologia e da inovação”.

    Os temas oficiais serão aquecimento global, ciência e tecnologia. O evento contará com a participação de mais de cem delegações diplomáticas e governamentais de alto nível da África, Ásia, América Latina e Caribe.

    Segunda parada

    Na próxima segunda-feira (17), com o fim do G77+China, o presidente segue para Nova York.

    A Assembleia Geral é um dos principais órgãos da ONU, reunindo todos os 193 países que hoje são membros da organização e tradicionalmente o Brasil abre a sessão, sendo seu chefe de Estado o primeiro a pronunciar seu discurso no que é chamado “Debate Geral”.

    O presidente aproveitará a oportunidade para ter uma série de encontros. Lula irá se encontrar com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, com o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, além de outros chefes de Estados.

    O tema proposto para essa sessão é “reconstruir a confiança e reavivar a solidariedade global, acelerando a Agenda 2030 e seus objetivos de desenvolvimento sustentável rumo à paz, à prosperidade, ao progresso e à sustentabilidade para todos”.

    Outro evento previsto para essa viagem aos EUA é o lançamento da iniciativa entre o presidente Lula e o presidente estadunidense, Joe Biden, na área dos direitos trabalhistas, propondo uma participação de todos os países que tenham interesse. Será uma iniciativa global Lula-Biden para o avanço destes direitos na economia do século 21.

    A ideia é que um grupo de países, com apoio da Organização Internacional do Trabalho, crie uma agenda de discussão e programas de ação na área do “futuro do trabalho decente”, como definiu o Itamaraty.

    Conselho de Segurança

    Em se tratando de ONU, um dos assuntos que o Brasil tem insistido é sobre a necessidade de ampliação do Conselho de Segurança, tanto na categoria de membros permanentes como de membros não permanentes, para maior legitimidade do conselho.

    Esse é um tema que deve se esperar manifestações do presidente Lula em seu discurso nesta ocasião, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

    Ao todo, a comitiva brasileira para os EUA deve ser integrada por 24 congressistas, incluindo os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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