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    Lula contrariou Ministério da Saúde ao autorizar ozonioterapia, dizem interlocutores

    Técnicos da Saúde definem decisão como "atravessamento" à orientação da pasta sobre terapia alternativa

    Tainá Falcão

    A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de sancionar, nesta segunda-feira (7), a lei que autoriza o tratamento por ozonioterapia em todo o Brasil, gerou desconforto entre técnicos do ministério da Saúde.

    Fontes ligadas à ministra Nísia Trindade relataram à CNN, que a sanção foi vista como “atravessamento” das obrigações da pasta, que já havia se posicionado, por meio de um parecer técnico, contra o tratamento. Ao saber da indicação de Lula, técnicos da Saúde buscavam informações sobre quem teria patrocinado a medida.

    A Anvisa divulgou uma nota informando que novas indicações para a ozonioterapia serão avaliadas pelo órgão a partir de estudos emitidos pelas empresas interessadas, que apresentem segurança e eficácia do tratamento.

    A medida foi criticada por entidades médicas, a exemplo do Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira, que ressaltam o caráter experimental do tratamento.

    Atualmente, a ozonioterapia está autorizada para os seguintes procedimentos:

    • Dentística: tratamento da cárie dental – ação antimicrobiana;
    • Periodontia: prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos;
    • Endodontia: potencialização da fase de sanificação do sistema de canais radiculares;
    • Cirurgia odontológica: auxílio no processo de reparação tecidual;
    • Estética: auxílio à limpeza e assepsia de pele.

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