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    Biden liga para Lula, debate preparativos para o G20 e deseja boa recuperação após queda

    Presidente dos EUA, que virá ao Brasil, parabenizou o brasileiro pela presidência do grupo

    Anna Júlia Lopescolaboração para a CNN , Brasília

    O presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Joe Biden conversaram por 30 minutos nesta quinta-feira (7). Segundo o Planalto, Biden ligou para Lula no final da tarde.

    De acordo com o comunicado divulgado pela Casa Branca, o americano parabenizou Lula pela presidência do G20 — o Brasil irá sediar a cúpula do grupo em 18 de novembro, no Rio. Eles ainda debateram sobre os preparativos para o encontro.

    O governo brasileiro disse que, antes da cúpula, Biden fará uma visita a Manaus. Eles também “acertaram a realização de reunião bilateral no Rio”.

    Biden, segundo o governo americano, destacou o progresso nos direitos do trabalhadores e no combate à fome e à pobreza.

    A Casa Branca também disse que Biden desejo a Lula “completa recuperação” após o acidente que sofreu no mês passado — o brasileiro teve um ferimento na cabeça após cair no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

    No comunicado do Planalto sobre a conversa, o governo brasileiro disse que Biden confirmou também a decisão do governo americano de aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

    “Excelente momento”

    “Lula reiterou a amizade e admiração pelo presidente Biden e observou o excelente momento das relações Brasil-EUA nos últimos anos”, disse o governo.

    Essa foi a primeira conversa entre os dois após a vitória de Donald Trump, opositor de Biden, na disputa pela presidência dos EUA. Biden transmitirá o cargo a Trump em 20 de janeiro de 2025.

    Segundo o Planalto, “Biden enalteceu a importância do Brasil para a preservação das florestas tropicais e para o combate à mudança do clima”.

    O comunicado brasileiro ainda aponta que “ambos destacaram a importância da iniciativa bilateral pela promoção do trabalho decente no mundo – a Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores – e a convergência de prioridades entre os dois governos para a promoção da transição energética”.

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