Lira avalia que Lula precisa adotar quatro passos para melhorar a aprovação
O receituário foi compartilhado com deputados aliados nos últimos dias




Em seus últimos dias à frente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) traçou uma espécie de receituário, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) queira melhorar a aprovação do governo federal.
A receita foi compartilhada com um grupo de deputados, que têm criticado o que chamam de “postura omissa” do Palácio do Planalto nos últimos meses.
Segundo relatos feitos à CNN, Lira avaliou que a prioridade de Lula, neste momento, deve ser a econômica, como o combate à inflação dos alimentos.
Para ele, uma melhora no cenário econômico tende, automaticamente, a melhorar a relação com o Congresso Nacional.
Em um segundo momento, defende o parlamentar, seria hora de Lula se reunir com os dirigentes partidários e com os líderes das bancadas federais
E, a partir de então, começar a redesenhar a Esplanada dos Ministérios, retirando ministros que não tenham apresentado, até agora, um bom desempenho.
Para Lira, no momento de uma reforma ministerial, seria hora de começar a articular o cenário de 2026. Ou seja, nomear apenas siglas que se comprometam a apoiar a reeleição do petista.
E, por fim, Lira tem defendido uma mudança na postura pública do PT. Para ele, o partido precisa priorizar o pragmatismo, caso queira reavivar uma frente ampla para 2026.
O parlamentar deve cumprir uma quarentena ao deixar o comando da Câmara dos Deputados e ainda avalia o seu futuro político, que pode passar por uma disputa ao Senado Federal no ano que vem.