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    Líder da FPA critica medida do governo para diminuir preços dos alimentos

    De acordo com o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), "ideia de diminuir tarifas de importação de gêneros alimentícios é mais uma medida desesperada e mal pensada"

    Da CNN , São Paulo

    O presidente da rente Parlamentar da Agropecuária no Congresso, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), criticou as medidas do governo federal para combater o aumento dos preços dos alimentos. 

    “A ideia de diminuir tarifas de importação de gêneros alimentícios é mais uma medida desesperada e mal pensada do governo que insiste em ignorar os problemas macroeconômicos, o controle inflacionário, câmbio descontrolado e gasto público exorbitante”, declarou Lupion em nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira (24).

    De acordo com o deputado, medidas visando o corte de gastos públicos seriam mais eficientes, e o Executivo federal não teria “capacidade e compromisso em cortar seus próprios gastos”.

     

    “A inflação como um todo, não apenas dos alimentos, está descontrolada pela falta de capacidade e compromisso do governo em cortar seus próprios gastos e ter o mínimo de responsabilidade com as suas contas”, continua o parlamentar, à frente da bancada desde 2022.

    Lupion cita que os preços dos produtos agropecuários brasileiros seguem os padrões mundiais, e “anunciar que vai abrir importações é simplesmente jogo de cena demagógico para induzir a população a achar que estão fazendo algo prático para baixar preços”.

    Aumento nos preços

    Ainda nesta sexta-feira (24), de acordo com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário discutam um novo Plano Safra para estimular a produção agropecuária.

    O objetivo, segundo Fávaro, seriam aumentar a produtividade e, com isso, conter a inflação dos alimentos.

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, teve alta de 0,11% nos preços em janeiro. O indicador econômico foi puxado por alimentação e bebidas, que tiveram avanço de 1,06% no mês.

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