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    Kassab sinaliza insatisfação com Silveira, mas Lula defende manutenção do ministro, dizem fontes

    Possibilidade de mudança foi levantada nesta terça-feira (15) depois de um apagão ser registrado em todas as regiões do país

    Larissa RodriguesGustavo Uribeda CNN

    O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tem sinalizado insatisfação com a permanência do ministro Alexandre Silveira à frente do Ministério de Minas e Energia.

    Segundo relatos feitos à CNN, Kassab teria se manifestado, depois de um apagão ser registrado em todas as regiões do país na terça-feira (15), a favor de uma mudança em grupos de mensagens com a participação de parlamentares. Kassab nega veementemente e afirma ser um admirador de Alexandre Silveira e do trabalho dele.

    De acordo com deputados do partido, no entanto, Kassab teria defendido que a pasta siga com o PSD e que ele mesmo possa indicar um outro nome para assumir a pasta.

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    Ainda segundo interlocutores do partido, a ideia do presidente da legenda se deve ao fato de não ter proximidade com Silveira e considerá-lo mais uma indicação do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco.

    Mineiro de Belo Horizonte, além de deputado e senador, o ministro também foi secretário estadual de Gestão Metropolitana e secretário estadual de Saúde de Minas Gerais, quando teria se aproximado de Pacheco.

    VÍDEO: Apagão ocorreu às 8h31 e sistema elétrico nacional perdeu 25,9% da energia em 10 minutos

    Silveira também foi diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Lula, inclusive, já estaria rechaçando nesta terça-feira a um grupo de aliados a possibilidade de troca de Silveira.

    O petista avalia que o ministro não tem responsabilidade na falta de energia registrada nesta terça-feira.

    Além disso, o presidente tem dito para pessoas próximas não ser momento de abrir ainda mais vagas na Esplanada dos Ministérios que podem interessar aos partidos do bloco no centrão.

    Nos bastidores, dirigentes do PP e do MDB têm demonstrado interesse pelo posto, pressionando a inclusão da pasta em uma provável reforma ministerial.

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