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    Justiça do Paraná decreta prisão de ex-diretor da Petrobras Renato Duque

    Ex-diretor chegou a ser preso em 2015, como um dos primeiros alvos do alto escalão da estatal na Operação Lava Jato, mas havia sido solto em 2020

    Da CNN , São Paulo

    A Justiça Federal do Paraná decretou a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

    O ex-diretor chegou a ser preso em 2015, como um dos primeiros alvos do alto escalão da Petrobras na Operação Lava Jato.

    Em 2020, Duque foi solto por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Na época, a condenação chegava a mais de 130 anos de prisão.

    Assim como outros condenados na Lava Jato, o ex-diretor pediu liberdade após o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o entendimento sobre a execução de penas após condenações em segunda instância, em 2019.

    A decisão de soltá-lo, há quatros anos, partiu do entendimento da 8ª Turma, órgão responsável pelo julgamento, de que não havia motivos para manter a prisão preventiva de Duque.

    De acordo com os desembargadores, o esquema de corrupção na Petrobras já havia sido desarticulado e o ex-diretor não tinha mais nenhum vínculo com a estatal. Dessa forma, ele poderia responder ao processo em liberdade.

    No ano seguinte, 2021, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-diretor, junto com outras pessoas, por desvios em contratos e licitações da Petrobras. Os crimes iam de corrupção ativa e passiva a formação de cartel.

    Em nota, a defesa de Renato Duque disse que, após saber da decisão, “diante das diversas falhas (e omissões) no enfrentamento de relevantes temas aventados, já tomou as medidas legais cabíveis visando revogar o mandado de prisão expedido, as quais aguardam seu devido desfecho junto ao Poder Judiciário”.

    * Publicado por Renata Souza, com informações de Julia Farias, da CNN, e da Agência Brasil