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    Justiça libera ex-governador do Rio Sérgio Cabral de prisão domiciliar

    Decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região trocará prisão por medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica e apreensão do passaporte

    Gabriel FernedaBárbara BrambilaManoela Carluccida CNN , em São Paulo

    O Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Rio de Janeiro (TRF-2) liberou, nesta quinta-feira (9), o ex-governador do Rio Sérgio Cabral da prisão domiciliar.

    A partir da decisão do Tribunal, Cabral poderá circular com uso de tornozeleira eletrônica. Uma outra medida cautelar que substituirá a prisão domiciliar será a apreensão do passaporte do ex-governador.

    Cabral teve penas somadas que ultrapassaram 390 anos em várias condenações no âmbito da Operação Lava Jato.

    Com a decisão do TRF-2, o ex-governador do Rio de Janeiro, que atuou no estado entre 2007 e 2014, aguardará a conclusão do julgamento de seus recursos em liberdade.

    À CNN a defesa de Cabral disse que “celebra o reconhecimento pela Justiça da ausência de motivos e do extenso e absurdo lapso temporal da prisão do ex-governador”.

    Quem é Sérgio Cabral

    Sérgio Cabral foi governador do Rio de Janeiro por dois mandatos, entre janeiro de 2007 e março de 2014. Antes, ele ocupou cargos de senador e deputado estadual.

    O ex-governador estava preso desde 2016, quando foi acusado de receber propina para beneficiar empresários em obras como a reforma do Maracanã e o PAC das Favelas.

    Ele responde a mais de 20 processos e já foi condenado a quase 400 anos de prisão. Cabral era o único político de peso denunciado na Operação Lava Jato que continuava preso

    Em novembro do ano passado, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revogou dois mandados de prisão preventiva contra Sérgio Cabral em ações sobre um suposto pagamento de propina.

    À época, a defesa do ex-governador declarou que a decisão unânime mostrava “o compromisso do colegiado com a Constituição e o devido processo legal, além de ser eloquente em demonstrar a absoluta ausência de contemporaneidade e motivos para manter preso o ex-governador.”

    (Com informações de Gabriela Coelho e Bárbara Brambila)