Justiça Eleitoral reforça controle hacker na briga contra descrédito das urnas
Meta é proteger a credibilidade da eleição no Brasil e evitar atrasos na divulgação dos resultados, como ocorreu no primeiro turno
Na briga contra a campanha de difamação das urnas eletrônicas, a Justiça Eleitoral promoveu um reforço no sistema contra ataques virtuais nos últimos dias.
Além disso, foram feitos testes com 24 estados, onde haverá eleições municipais, neste domingo. De acordo com o TSE, os testes foram presenciais.
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A missão é proteger a credibilidade das urnas e evitar atrasos. No primeiro turno, a aferição dos votos demorou duas a três horas em alguns municípios. Para um sistema reconhecido pela rapidez, o atraso arranhou a imagem das urnas – o que foi turbinado por publicações de fake news e manifestações de políticos na internet.
A demora, de acordo com o TSE, não teve relação com o ataque hacker mas com uma sobrecarga no sistema. Por isso, dessa vez, foram feitos mais testes.
Polícia Federal
O diretor geral da PF, Rolando Alexandre, estará reunido nesta tarde com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Roberto Barroso, para repassar um balanço das ações de segurança, dentro e fora do ambiente virtual. Haverá, como previsto, uma entrevista ao final da votação com a participação da PF para explicar como foram as eleições.
Neste sábado, um jovem de 19 anos foi preso em Portugal acusado de invadir o sistema do TSE e acessar dados administrativos datados de 2001 a 2020. No dia do primeiro turno, ele teria tentado acessar dados eleitorais, mas não conseguido.
Um inquérito da Polícia Federal apura o caso.