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    Jean Wyllys defende que Lula seja “cabo eleitoral” de Tebet em 2026 e não dispute reeleição

    Ex-deputado federal, que hoje é filiado ao PT, defende que o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanas, seja vice na possível chapa

    Jean Wyllys se filiou ao PT em 2021, após quase uma década como deputado federal pelo PSOL
    Jean Wyllys se filiou ao PT em 2021, após quase uma década como deputado federal pelo PSOL Cláudio Kbene/PR

    Da CNN

    São Paulo

    O ex-deputado federal Jean Wyllys disse que o governo Lula (PT) “virou de centro-direita” e defendeu que o presidente, ao invés de buscar a reeleição em 2026, seja “cabo eleitoral” de uma candidatura da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).

    “Acho que é hora de o PT sair do protagonismo e vir para a retaguarda, se tornar coadjuvante e apostar no nome de Simone Tebet”, afirmou Jean Wyllys em entrevista ao videocast Futeboteco, na sexta-feira (25).

     

    O ex-deputado, que é filiado ao PT, também defendeu que o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, seja o vice de uma chapa encabeçada por Tebet. “A Simone, muito mais que a Marina [Silva, ministra do Meio Ambiente], dialoga com muito mais setores”, afirmou.

    Wyllys defendeu o nome de Tebet por ser mulher. “A gente precisa, no século 21, ter mulher [na Presidência]”, disse. Já sobre Silvio Almeida, Wyllys destacou o apelo “pela luta antirracista” que o ministro representa.

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    Tebet é partidária do MDB. Em 2022, a ministra se lançou à Presidência como um nome mais ao centro, a chamada “terceira via”, para furar a polarização entre Lula e o então presidente Jair Bolsonaro (PL).

    A então senadora pelo Mato Grosso do Sul terminou o primeiro turno na terceira colocação, com 4,16% dos votos válidos. No segundo turno, declarou apoio a Lula contra Bolsonaro. Com a vitória do petista, se tornou ministra do Planejamento do atual governo.

    O ex-deputado, porém, pontuou que Lula é “vaidoso”, o que dificultaria o PT abrir mão de disputar a Presidência da República com um candidato próprio. “Lula não gosta de outras lideranças perto dele”, afirmou.

    “Novas lideranças [no PT] não brotaram porque o PT fica no lulismo, e a gente precisa entender que o Lula não é eterno”, disse Wyllys, acrescentando que tal saída para 2026 ajudaria a “deixar o país mais coeso”, sem deixar os petistas fora do governo.