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    Forças de segurança farão “mobilização máxima” hoje, anuncia interventor no DF

    Ricardo Cappelli disse que a Esplanada dos Ministérios será parcialmente fechada e assegurou que "não há hipótese de se repetir os fatos inaceitáveis de domingo"

    Fernanda Pinottida CNN , em São Paulo

    Em entrevista coletiva à imprensa, o interventor federal nomeado por Lula (PT) para assumir a segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, confirmou a realização de duas manifestações em Brasília nesta quarta-feira (11) e assegurou que “não há hipótese de se repetir os fatos inaceitáveis de domingo”.

    Ele disse que “a lei será cumprida” para aqueles que tentarem repetir os atos criminosos vistos durante o ataque aos Três Poderes no domingo (8).

    As declarações foram dadas após uma reunião dos comandos da segurança pública no DF para preparar o planejamento frente à possibilidade de novos atos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília.

    “O direito à livre manifestação não se confunde com terrorismo, com atentado às instituições democráticas, não se confunde com ataque ao patrimônio público, ataque à democracia.”

    Segundo ele, estão previstas duas manifestações no final da tarde desta quarta no Distrito Federal, uma próxima ao Palácio do Buriti e outra na Esplanada dos Ministérios.

    Cappelli disse que a Esplanada já está sendo fechada para a circulação de veículos, e que serão instaladas barreiras de revista no início da Esplanada e bloqueios na Avenida Sarney, para que os manifestantes não passem deste ponto.

    “Queremos tranquilizar a população e os servidores que estão trabalhando na Esplanada”, disse, ressaltando que essas pessoas poderão continuar o dia de trabalho normalmente. “A mensagem é de tranquilidade.”

    Cappelli disse que, nesta quarta, haverá a “mobilização máxima” das forças de seguranças. “Temos total apoio do efetivo, das corporações, dos homens de segurança do DF, que têm compromisso com a República e estado democrático de direito.”

    Ele reforçou que tem “plena confiança nas forças de segurança do DF”, já que foram os mesmos homens que garantiram a segurança do evento da posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro.

    Sobre os mais de 1.200 detidos após os ataques no domingo, foi dito que eles devem passar por audiência de custódia (processo que fica a cargo do Judiciário) e “provavelmente ficarão presas”.

    Quanto aos quase 600 indivíduos que foram liberados por questões humanitárias, em sua maioria idosos, mulheres grávidas ou com crianças, ou portadores de problemas de saúde, todos foram identificados e serão presos caso apareçam novamente em outra manifestação com atos criminosos.

    Quando questionado sobre a prisão de Anderson Torres, que foi exonerado da Secretaria de Segurança Pública do DF enquanto ainda está nos Estados Unidos, os presentes na coletiva disseram apenas que ele está retornando ao Brasil, sem maiores detalhes.

     

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