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    Internação de Lula: entenda diferença entre tratamento semi-intensivo e intensivo

    Presidente, que estava sob cuidados médicos de UTI desde terça-feira (10), permanecerá no mesmo leito hospitalar

    Manoela Carluccida CNN , São Paulo

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), internado no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo desde a madrugada da última terça-feira (10), deixou de ter cuidados de UTI nessa sexta-feira (13), de acordo com um novo boletim médico.

    Apesar da mudança, Lula permanecerá no mesmo leito hospitalar. Uma apuração da âncora da CNN Débora Bergamasco diz que o quarto ocupado pelo presidente, onde fica a UTI humanizada, teria sido escolhido por ser capaz de garantir espaço, acesso e proteção para o staff.

    Tratamento semi-intensivo

    O último boletim divulgado informa que o presidente está em tratamento “semi-intensivo”.

    De acordo com o Ministério da Saúde, esse tipo de cuidado é destinado “à internação de paciente que não necessita de cuidados intensivos, mas que ainda requer atenção especial diferenciada da adotada na unidade de internação”, diferente dos leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), que dão atenção aos pacientes graves e de risco. 

    Segundo o médico intensivista Jaques Sztajnbok, a diferença principal é o “nível de monitorização” entre as duas unidades de tratamento. O semi-intensivo seria uma transição entre os cuidados de uma UTI e os de uma enfermaria.

    A unidade hospitalar em que o presidente está é considerada uma das mais preparadas da América Latina para cuidar de autoridades.

    Hematoma

    O chefe do Executivo está hospitalizado desde que foi detectado um hematoma em sua cabeça. Lula precisou passar por dois procedimentos médicos, incluindo uma cirurgia, para conter o sangramento.

    Na manhã de quinta-feira (12), o presidente foi submetido a uma embolização da artéria meníngea média, realizada para minimizar o risco de novos sangramentos cerebrais.

    De acordo com os médicos, o procedimento, considerado bem-sucedido, foi realizado sob sedação leve, e Lula já estava acordado e conversando logo após a intervenção.

    Risco de novos sangramentos

    Os médicos informaram que o risco de o hematoma se refazer é de menos de 5% e que os procedimentos realizados são suficientes para solucionar o problema. A equipe também destacou que Lula não apresenta sequelas decorrentes da hemorragia ou das intervenções realizadas.

    A evolução do presidente continuará sendo monitorada passo a passo, com previsão de liberação progressiva para retomar atividades mais intensas nas próximas semanas.

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