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    Interferência de criminalista incomoda AGU e pode comprometer defesa de Pazuello

    De acordo com relatos feitos à CNN, a avaliação de técnicos do órgão é a de que o general precisa decidir se quer uma advocacia pública, a AGU, ou privada

    Thais Arbexda CNN

    A participação do advogado criminalista Zoser Hardman na estratégia de defesa do ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia tem incomodado integrantes da AGU (Advocacia-Geral da União).

    De acordo com relatos feitos à CNN, a avaliação de técnicos do órgão é a de que o general precisa decidir se quer uma advocacia pública, a AGU, ou privada.

    As recentes investidas do criminalista para que Pazuello ingressasse desde já com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) para evitar seu depoimento na CPI irritaram integrantes da AGU.

    A avaliação dentro do órgão era a de que a estratégia de Hardman poderia acabar expondo ainda mais o ex-ministro. Agora, embora a Advocacia-Geral da União não descarte um pedido de habeas corpus para que Pazuello possa ter o direito ao silêncio na CPI, a cúpula do órgão ainda tem defendido cautela em relação a qualquer movimento em direção ao Supremo.

    Hoje, a avaliação no órgão é a de que o recurso pode acabar gerando mais desgaste ao ex-ministro da Saúde.

    A CNN apurou que, desde a semana passada, técnicos da AGU fizeram chegar à cúpula do governo a informação de que o advogado não deveria participar das reuniões do órgão sobre a defesa de Pazuello.

    Internamente, a avaliação é a de que, se Pazuello decidir manter Hardman em seu time, ainda que informalmente, o trabalho da AGU tende a ficar inviabilizado

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