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    Integrantes da CPI defendem diligências no Paraguai para investigar Covaxin

    Paraguai sofre com o atraso na entrega de cerca de 2 milhões de doses da vacina indiana; o acordo para a compra dos imunizantes foi intermediado pela Madison

    Julliana Lopes Da CNN, em Brasília

    Senadores da CPI da Pandemia articulam a realização de diligências, até fora do Brasil, durante o recesso parlamentar. Nesta sexta-feira (16), ganhou força a possibilidades de uma viagem até Assunção, capital do Paraguai. Integrantes do grupo majoritário participaram de uma vídeoconferência com representantes do Senado paraguaio para tratar o assunto. O país vizinho também investiga irregularidades na compra da vacina Covaxin.

    Segundo apuração da CNN, o Paraguai sofre com o atraso na entrega de cerca de 2 milhões de doses da vacina indiana. O acordo para a compra dos imunizantes foi intermediado pela Madison, empresa sediada em Cingapura e ligada ao laboratório Bharat Biotech, que também receberia o pagamento pelas vacinas compradas pelo Brasil. 

     

    Na CPI, a ideia é reunir informações que possam ajudar a entender como se deram as negociações no Brasil e no Paraguai e traçar um paralelo entre as denúncias. Na reunião remota, ficou acordado o compartilhamento de informações entre os países através de um canal de comunicação com a CPI.

    Profissional da Saúde segura dose da vacina indiana Covaxin
    Profissional da saúde se prepara para aplicar dose Covaxin na Índia
    Foto: Debajyoti Chakraborty/NurPhoto via Getty Images

     

    Os senadores também discutem realizar diligência no Rio de Janeiro. O objetivo é ampliar a apuração de supostas irregularidades na gestão de hospitais federais que estão sob a responsabilidade do estado. As denúncias vieram à tona a partir do depoimento de Wilson Witzel. O ex-governador pediu aos senadores uma reunião secreta para repassar mais informações sobre um suposto esquema de corrupção, mas a data ainda não foi acertada.

    Neste fim de semana a cúpula da comissão também vai organizar a divisão do trabalho de apuração. O objetivo é acelerar a análise de cerca de 2 mil documentos que já estão no sistema da comissão. Os parlamentares devem se dividir em pequenos grupos e serão responsáveis por apurações em diferentes linhas de investigação.

    A CPI solicitou, também, reforço técnico da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para os trabalhos.