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    “Inelegibilidade de Bolsonaro une a direita”, afirma Valdemar Costa Neto à CNN

    Após apresentar projeto de anistia eleitoral na Câmara, presidente do PL diz que grupo aliado ao ex-presidente fará o mesmo no Senado para buscar aprovação do texto

    Basília Rodriguesda CNN

    Brasília

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou à CNN, neste sábado (1º), que irá reunir dirigentes e políticos do partido, na próxima quinta-feira, em Brasília, para reafirmar o papel do Partido Liberal (PL) e da direita no jogo político, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível.

    “Vamos traçar uma mesma estratégia em todo país. Mais que nunca, essa decisão [do TSE] vai unir a direita. Não concordamos com essa decisão. Sabemos que não podemos fazer nada fora da lei. Então, vamos reagir”, disse.

    Deputados federais, estaduais e presidentes locais do PL estão sendo convidados. Entre as estratégias, o grupo quer pressionar o Congresso a aprovar uma anistia a Bolsonaro.Ontem (30), o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) apresentou projeto de lei que livra condenados por ilícitos eleitorais.

    De acordo com Costa Neto, a mesma proposta será apresentada pelo grupo de apoio de Bolsonaro no Senado. “Vamos forçar a barra para que votem, expor quem vai votar contra ou a favor”, declarou Costa Neto à CNN.

    Integrantes da direita divergem sobre a melhor tática, depois da condenação pelo TSE. Aliados mais cativos defendem que Jair Bolsonaro é uma grife política, podendo transferir votos para outro candidato.

    Entre os nomes, surgem os dos governadores de São Paulo, Tarcísio Vieira; de Minas Gerais, Romeu Zema; mas também há quem defenda a candidatura de algum dos filhos de Bolsonaro, que conseguiriam levar o sobrenome da família para as urnas, o que poderia incentivar o voto pela associação com o pai.

    Pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral, Bolsonaro está impedido de concorrer às eleições de 2024, 2026 e 2028.

    O prazo de inelegibilidade acabaria a quatro dias para as eleições de 2030, o que acende expectativas de aliados de Bolsonaro de que o ex-presidente consiga participar. Há duvidas sobre a contagem do prazo. Por isso, a defesa deve provocar a Justiça a se explicar.