Indicado para TCU, ministro Jorge Oliveira só deve deixar Planalto no fim do ano
De acordo com aliados e pessoas próximas a Oliveira, o ministro pretende fazer uma ‘transição com calma’
Embora sua indicação para o Tribunal de Contas da União (TCU) seja votada nesta semana pelo Senado, Jorge Oliveira só deve deixar o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência no final do ano.
De acordo com aliados e pessoas próximas a Oliveira, o ministro pretende fazer uma “transição com calma” da Secretaria-Geral, pasta que funciona dentro do Palácio do Planalto.
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O mais cotado para suceder Oliveira no ministério é o almirante Flávio Rocha, atual secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência e um dos principais conselheiros do presidente Jair Bolsonaro.
Oliveira também acumula o posto de subchefe para Assuntos Jurídicos do Planalto. Neste caso, o mais cotado para substitui-lo é Pedro César de Sousa, atual chefe de gabinete de Bolsonaro.
A sabatina de Oliveira está marcada para esta terça-feira (20) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A expectativa é de que a indicação seja submetida ao plenário da Casa nesta quarta-feira (21).
Se aprovado, Oliveira só poderá assumir de fato como ministro do TCU em janeiro de 2021. O atual titular da vaga, ministro José Múcio, só se aposentará em 31 de dezembro deste ano.