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    Com apoio de Múcio, advogado da União ganha força para vaga no STM

    Corte abrirá posto no próximo mês, com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira

    Leonardo Ribbeiroda CNN , Brasília

    No dia 11 de abril, abrirá uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM), em razão da aposentadoria compulsória do ministro José Coêlho Ferreira. Um dos cotados para o posto é o advogado da União Rafaelo Abritta — que representa o Ministério da Defesa na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos.

    A CNN apurou que esse é o nome mais próximo do ministro José Múcio Monteiro, que tem sido ouvido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para fazer a escolha.

    Abritta e Múcio têm uma relação próxima desde 2009, quando o ministro foi nomeado para o Tribunal de Contas da União (TCU) e o advogado da União atuava na instituição.

    Antes, trabalharam juntos na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, quando Múcio levou Abritta para o Planalto para ser seu assessor.

    Abritta teve cargos de confiança nos últimos quatro governos. Além da passagem no Lula 2, defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff no TCU durante o caso das pedaladas fiscais.

    Na gestão Michel Temer (MDB), foi secretário-executivo adjunto da Casa Civil. Já no governo de Jair Bolsonaro (PL), trabalhou com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

    Outros candidatos

    A disputa pelo STM tem, pelo menos, outros quatro candidatos:

    • José Levi Mello, ex-ministro da Advocacia-Geral da União e atual conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), indicação atribuída ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF);
    • Afonso Prado, defensor público da União que atua no STM;
    • a advogada Verônica Sterman, que já defendeu a presidente do PT e futura ministra, Gleisi Hoffmann, e o vice-presidente Geraldo Alckmin;
    • e a advogada Edilene Lôbo, ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    O STM é composto por 15 ministros, sendo 5 civis de notório saber jurídico e 10 militares de livre escolha do presidente da República. Assim como em outros tribunais, na Corte Militar não há elaboração de lista tríplice.