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    Impacto econômico da PEC dos Benefícios é tema de debate entre deputados

    Alencar Santana (PT-SP) e Ubiratan Sanderson (PL-RS) participaram do Visão CNN desta quinta e analisaram a flexibilização do teto de gastos para a concessão dos subsídios

    Júlia VieiraVinícius Tadeuda CNNPedro Pimentada CNN*

    de São Paulo

    Em debate realizado pela CNN nesta quinta-feira (7), os deputados federais Alencar Santana (PT-SP) e Ubiratan Sanderson (PL-RS) debateram a rápida tramitação da “PEC dos Benefícios” na Câmara dos Deputados e a flexibilização do teto de gastos.

    Ubiratan Sanderson, da base governista, afirma que a proposta só se tornou uma opção pela “emergência” que o momento impõe.

    “Nós temos, no momento, um período totalmente inesperado, atípico, singular”, justifica o parlamentar sobre o furo no teto de gastos.

    O deputado do PL argumenta que vários outros países do mundo estão passando por crises econômicas e rechaça a possibilidade da PEC ser usada de forma “eleitoreira”.

    “Por que o Brasil seria uma ilha dentro desse caos mundial pelo qual nós passamos a partir da pandemia? Caos que foi agravado com a guerra no leste europeu”, acrescenta.

    Para Alencar Santana, o projeto prova que o governo não tem um plano econômico. “Fica cada hora tentando um arremedo”.

    Para ele, o determinação de um estado de emergência para a tramitação da PEC na Câmara mostra seu objetivo eleitoral.

    “Nós queríamos que esse debate na Câmara fosse mais amplo para que a gente pudesse discutir os reais problemas e as reais soluções. No Senado, essa medida tramitou praticamente por mais de um mês, e o governo mudando de posição toda hora. Então, por que essa velocidade na Câmara?”, questiona.

    “Essas soluções não são efetivas, não são soluções concretas. São soluções, na lógica do presidente, meramente eleitorais. As pessoas não querem favores, elas querem direitos”, finaliza Santana.

    Assista o debate completo no vídeo acima.

    *Sob supervisão de Thiago Félix